Desde março, quando teve início a pandemia, o turismo baiano acumula uma perda de R$ 7,35 bilhões, de acordo com dados divulgados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e pela Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do Instituto Baiano de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo os dados, o segmento é um dos mais afetados pela crise, fortemente impactado pelas medidas protetivas visando à redução do ritmo de expansão do coronavírus (Covid-19), como isolamento social e o fechamento das fronteiras em diferentes países.
A Bahia lidera o volume de perdas no Nordeste, seguido de Pernambuco (R$ 4,4 bilhões) e do Ceará (R$ 3,36 bilhões). Os estados do Rio de Janeiro (R$ 22,20 bilhões) e São Paulo (R$ 55,31 bilhões), principais focos da Covid-19 no Brasil, concentram mais da metade (50,4%) do prejuízo nacional registrado.
O menor dinamismo do setor se reflete também nos indicadores do mercado de trabalho, segundo os quais, dos 21 principais setores da economia, aqueles ligados a atividades turísticas, tais como alojamento e alimentação fora do domicílio e atividades culturais e de lazer, acusam as maiores baixas.
Apesar da perspectiva de reação no médio prazo, a evolução mais lenta do nível de atividade dos serviços, levou a CNC a revisar de -5,9% para -5,7% sua previsão de retração no volume de receitas do setor de serviços, em 2020. Para o Turismo, a tendência é de que o faturamento real do setor encolha 32,1%, neste ano, com perspectiva de volta ao nível pré-pandemia no terceiro trimestre de 2023.
*VarelaNotícias
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