Auxiliares e técnicos de enfermagem são os profissionais de saúde que mais se infectam com a Covid-19 na Bahia


Mais de 10 mil auxiliares e técnicos de enfermagem se infectaram com a Covid-19 até esta última sexta-feira (11), na Bahia, segundo o boletim divulgado pela Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab). O número representa 30,27% dos 33.986 casos confirmados de profissionais de saúde que tiveram a doença.

Logo depois, de acordo com os dados da Sesab, os enfermeiros (6.217) e os médicos (3.114) foram os que mais testaram positivo para o novo coronavírus. Em seguida, estão os agentes comunitários de saúde (1.912), fisioterapeutas (1.041), agentes de combate a endemias (728) e dentistas (701).

O balanço também mostra que 95 profissionais de saúde de etnia indígena foram infectados.

Confira o número de profissionais de saúde infectados pela Covid-19:

  • Auxiliares e técnicos de enfermagem: 10.288
  • Outros: 7.719
  • Enfermeiros: 6.217
  • Médicos: 3.114
  • Agentes comunitários de saúde: 1.912
  • Fisioterapeutas: 1.041
  • Agentes de combate a endemias: 728
  • Farmacêuticos: 701
  • Nutricionistas: 554
  • Assistentes sociais: 493
  • Psicólogos: 458
  • Biomédicos: 146
  • Fonoaudiólogos: 97
  • Bioquímicos: 2

Apesar da Sesab registrar 6.217 casos confirmados de enfermeiros com Covid-19 na Bahia, o Conselho Federal de Enfermagem informou que 5.432 profissionais da área foram infectados no estado. O órgão também afirmou que 15 deles morreram.

Crescimento de casos

Os altos números da Covid-19 no estado vem sendo uma constante do mês de dezembro. Nesta sexta, a Bahia registrou mais de 3 mil casos da doença, em 24 horas, pelo terceiro dia seguido. Em oito dos 11 dias do mês, os índices diários foram superiores a marca de 3 mil casos.

O número total de mortes, desde o início da pandemia, é 8.561, o que representa uma letalidade de 1,94%. Segundo a Sesab, são 440.565 casos confirmados desde que a pandemia começou. Desses, 419.448 já são considerados recuperados e 12.536 encontram-se ativos.

O crescimento dos casos na Bahia foi um dos motivos que levaram o prefeito de Salvador, ACM Neto, a voltar a falar sobre a retomada das aulas na capital baiana.

Apesar de sinalizar que não há um prazo para a volta, o gestor municipal disse que ela deve acontecer quando houver uma queda no número de casos, mesmo que a população não esteja vacinada. A estratégia está sendo alinhada com o governo do estado.

Na quinta-feira (11), o governador Rui Costa adiantou parte dos planos de retomada das aulas na rede estadual, e disse que as turmas serão desmembradas para evitar contaminação.


*G1

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