Governo tem que cortar R$ 9,3 bilhões para cumprir teto de gastos


O governo terá que fazer um corte de R$ 9,3 bilhões em despesas previstas na proposta orçamentária para 2021, elaborada em agosto, por causa de mudanças incluídas na Lei de Diretrizes Orçamentárias aprovada pelo Congresso na última quarta (17). A proposta orçamentária deve ser votada em fevereiro.

O texto, que dá as bases para o Orçamento do ano que vem, inclui um volume de gastos obrigatórios maior que o projetado pelo governo no meio do ano. Por isso, o Executivo terá que abrir mão de outros gastos para abrir espaço no teto, que limita o crescimento das despesas à inflação.

Entre as despesas adicionais, estão o aumento do salário mínimo para R$ 1.088, com custo adicional de R$ 2,74 bilhões; e acréscimo de emendas parlamentares, mais R$ 1,68 bilhão, entre outros itens.

Além do teto de gastos, o governo precisa cumprir a meta fiscal para 2021: déficit primário de R$ 247,1 bilhões.

*metro1

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