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Foto: Reprodução |
Secretário de Saúde de Salvador, Leo Prates acredita que Salvador tomou decisões corretas para controlar a ação da variante delta da Covid-19. Nesta última quinta-feira (9), o secretário comentou em entrevista ao Jornal da Cidade na Rádio Metropole, que ações contra a variante delta foram tema de um encontro ontem com o secretário de Saúde do Rio de Janeiro, estado que sofreu com aumento de casos da doença por causa da delta, e secretários de outras cidades.
"A variante delta não é dominante onde tem chegado, podemos observar isso nos Estados Unidos. Podemos evitar qualquer tipo de estrago dela, e temos aí um acerto de Salvador, por ser a primeira capital do Brasil a iniciar a dose de reforço dos idosos. Cerca de 90% das pessoas internadas no Rio de Janeiro são idosos com duas doses, com mais de 6 meses da segunda dose. Por isso o acerto de Salvador em oferecer aos idosos as doses de reforço. Hoje, a Organização Mundial da Saúde (OMS), até deu um recuo em sua posição de não recomendar a terceira dose por conta da baixa vacinação no mundo".
Para o secretário, é importante investir na dose de reforço para combater os efeitos da delta e de outras possíveis variantes. "Eu defendo é que a dose de chegue, pelo menos, ao público de 50 anos. Foi isso que eu, o secretário do Rio de Janeiro, Recife e Maceió debatemos. Achamos que por segurança a dose de reforço deve ser dada até os 50 anos. Estamos discutindo com o ministério, porque a Saúde só autorizou até os 70 anos nesse momento. Enquanto isso, precisamos da colaboração das pessoas, usando máscara e mantendo o distanciamento adequado", afirmou Leo.
Questionado sobre os resultados do evento-teste, Leo Prates diz acreditar que o modelo implementado foi correto e seguro. "Se ele servir para fazer que o governo do estado faça um decreto exigindo aqueles protocolos, eu acho que o risco é mínimo. Fazer um evento para 500 pessoas com aquelas medidas é mais seguro do que estar no Porto da Barra, lotado como nos últimos duas. O evento seria um ambiente aberto, controlado, exigindo duas doses de vacina", opinou Prates.
*Metro1
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